Escaladas.com.br

Até o momento, temos 10.455 vias cadastradas em 1.832 locais de 442 cidades de 24 estados brasileiros, sendo 4.874 vias Tradicional Clássica, 4.779 vias Esportiva, 645 vias Bouldering, 64 vias Big Wall, 8 vias Via de descida, 70 vias Artificial, 9 vias Psicobloc e 6 vias Tradicional Esportiva.

Dados da Via Espírito Santo > Afonso Cláudio > Três Pontões de Afonso Cláudio > Inferno na Torre

Ampliar imagem Inferno na Torre
Inferno na Torre
Croqui elaborado por Roberto Livre (Taru), de Afonso Cláudio.


Ver croqui no tamanho original

Imprimir croqui

Envie suas fotos

Contribua enviando fotos e/ou o croqui atualizado desta via. Se quiser, adicione também uma legenda com o conteúdo da imagem e o nome do autor.
Inferno na Torre Imprimir informações da via
5º VI A1+ D2 E3
Cadastrada por: Luciano Bender, em 01-11-2025 às 15:54
Alterada por: Luciano Bender, em 02-11-2025 às 08:26
Modalidade: Tradicional Clássica
Tipo de via: principal
Face: sul
Tipo de escalada predominante: fissura/fenda
Extensão: 300 metros
Descrição: Via de acesso ao cume do Dedinho, cujo trecho inicial serve para todos os pontões.

O Dedinho impressiona por sua verticalidade e largura: um pilar de pedra de cerca de 90 metros de altura por 10m de largura que se desprende dos Três Pontões a cerca de 200 metros da face sul.

Para chegar, vá pelo lado sul e suba de carro até encostar na pedra (já bem alto). Atravesse uma pequena lavoura, desça até o riacho e vá em direção à rocha. Vá para a esquerda até ficar na direção dos pontões. Após uma escalaminhada (problemática se chover) vai encontrar uma pequena chaminé que marca o início da via. Ao chegar ao Dedinho, a via o contorna e termina praticamente na face sul novamente. O lance final, ligeiramente negativo, é muito bonito e o cume é limpo.

A via Inferno na Torre começa na base do pilar e se inicia na P6 da via normal. Sua maior dificuldade fica logo depois da base do dedo, onde é mais fina do que no cume, em um leve negativo de V grau onde se utiliza um friend #3 (avaliar também o estado de um piton "fixo" da conquista como proteção). Nesta via, deve-se ter atenção redobrada com relação à corda, pois as quinas do dedo são famosas pelos estragos que causam.

Na "primeira enfiada" do dedinho, Naoki Arima fez em livre até depois do teto e sugeriu VIIa. No total são 17 proteções fixas.

DICAS:

- Atenção aos grampos com olhal de lado. Proteger nesses com boca-de-lobo com fita no tarugo!
- Avaliar o estado de conservação de eventuais pitons "fixos", ainda da época da conquista.
- Na enfiada que sai da parada da caverna até a grande laca, o segundo deve fixar a segunda corda na borda da caverna e a outra extremidade desta corda deve ser fixada na parada da laca para facilitar o retorno (nesta enfiada há algumas colocações para proteções móveis opcionais);
- Na última enfiada é possível proteger com Nuts médios e/ou Friends do #.5 ao #2 (equivalente Camalot BD);
- Do cume, é possível rapelar de volta à parada da laca com uma corda de 50 m e vale a pena testar se é possível puxar a corda.
- Cuidado para a corda não agarrar após o rapel!
- Atenção com o segundo ao jumarear o artificial (pedras afiadas).

Por fim, como curiosidade, o nome da via se deve à explosão do fogareiro no platô já da parede do Dedinho.
Fonte: http://www.ace-es.org.br/
Data da conquista: 1996
Conquistadores (em ordem alfabética):
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie.
Encontrou algo errado? Clique aqui

Outras vias cadastradas neste local